Urge que ajudemos a construir uma sociedade em que o bem-estar da maioria, o respeito pelas diferenças e a igualdade deixem o plano da utopia e se transforme em ações capazes de interferi na realidade que queremos modificar e ter como outra.
Segundo Edgar Morin, 2002, -113 temos que:
Não precisamos nem de um pensamento parcelar ou reducionista, incapaz de ver o contexto e a globalidade, nem de um pensamento global e oco. Precisamos de um pensamento que considere as partes em relação com o todo e o todo em suas relações com as partes. Tal pensamento evita ao mesmo tempo que se perceba apenas um fragmento fechado de humanidade, esquecendo a mundialidade, e que se perceba apenas uma mundialidade, desprovida de complexidades. A reforma do pensamento é, portanto, necessária para contextualizar, situar, globalizar e também tentar estabelecer um meta-ponto de vista que, sem nos fazer escapar de nossa condição local-temporal-cultural singular, nos permita considerar, como de um mirante, nosso lugar antropoplanetário. A fórmula pense global e aja local é sempre verdadeira, mas é preciso acrescentar pense local e aja global.
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